domingo, 18 de novembro de 2007

Velho Jardineiro

Aos Domingos gosto de ir até ao Museu de Arte Antiga. Se acordar cedo, vou e almoço por lá na esplanada, antes de ver os quadros e as esculturas. Agrada-me a Arte Sacra ali patente, e o ambiente informal de Museu, sem pseudo-intelectuais a passearem-se de malinha a tira a colo e jovens fashion a falar em design e cinema.
Ali sou eu, os poucos turistas e uma ou outra família que se lembra de lá ir passar a tarde.

Num Domingo destes e sendo ainda cedo dirigi-me para lá, sentei-me na esplanada maravilhosa com o Tejo na minha frente, bebi café enquanto lia as últimas páginas do "Os Insulentes". Quando terminei e cansada de estar sentada na cadeira de ferro levanto-me e vou dar uma volta pelo jardim pequeno que se abeira ao lado do terraço/esplanada.
Ainda que pequeno, o jardim é bonito e eu sento-me de costas para tudo o resto, com uma pequena estatueta em minha frente. Eu, a estatueta e ao fundo o velho jardineiro a quem não dou importância. O sol do meio-dia começa a aquecer, fecho os olhos e relaxo...

Naquele dia como habitualmente e sempre que posso não uso cuecas. Gosto de sentir o vento na cona, fazê-la respirar, o fresco, o ar, a brisa de Domingo. Relaxada e sabendo-me protegida dos olhares do mundo, abro ligeiramente as pernas e deixo o ar fluir pelo meu corpo seminu da cintura para baixo. A saia que se fecha de lado pende das minhas pernas e eu toco-me ligeiramente, sem excitação, apenas para sentir o meu corpo, como quem se acaricia.

Subitamente sinto um corpo, um corpo prostrado na minha frente, um vulto. Ainda que de olhos fechados. Abro-os e dificultada pela luz do sol na minha cara, vejo umas mãos sujas de terra empunhando um cabo de madeira. Com uma mão sobre a testa, fazendo pala à luz que me cega, aprofundo a visão a umas calças de fazenda verde sujas de ervas e terra. Levanto a cabeça e vejo um velho barbudo e desdentado sorrindo-me. É o jardineiro, que assistiu a toda aquela cena entre mim e o meu corpo.

- Está com tesão a puta?
Pergunta-me levando a mão às calças e mexendo nos tomates, como quem os ajeita dentro das cuecas. Sorrindo, cospe para o lado e limpa a boca à palma da mão. Mete nojo o homem mas eu sinto que a pixa dele por baixo das calças se levanta e também isso me faz contrair as paredes da cona.

- Está calor... Já fodia... com uma cona dessas à frente não dá para bater canholas... Eu séria não respondo, estou como que hipnotizada pelo alto entre as pernas. Imagino um caralho com tomates descaídos e cheio de peles e rugas. Um caralho a cheirar abundantemente a mijo e eu a ser obrigada a engoli-lo sem piedade. Levo um dedo à cona e toco-lhe, provocadora. Esboço um sorriso de puta como quem diz "do que estás à espera?". Ele chega-se a mim, baixa-se o suficiente para chegar com a mão de unhas negras à minha cona e toca-me. Sinto aqueles dedos ásperos como lixa e os meus mamilos entesam-se. Revolve-me um dedo dentro da cona, e o seu hálito fétido chega até mim. Debruça-se mais ainda sobre o meu corpo e um cheiro a mijo e a terra misturados com suor e falta de banho enojam-me e deliciam-me por ser tão intenso.

Já o tenho completamente em cima de mim, enquanto continua a meter quantos dedos pode dentro da minha cona. Roda-os e lambe-me o pescoço. Sinto a barba picar-me e esfolar-me a pele da cara. Com a outra mão agarra-me na cara e beija-me sofregamente, e eu entrego-me com língua e tudo àquele beijo de saliva pastosa do calor da tarde. A partir daí deixei de sentir o cheiro...

- Anda vamos para aquele canto, onde não nos vejam.
E arrasta-se, de enxada na mão. Vira a esquina e eu sigo-o. Acabo de a cortar e ele ali está, a dois passos virado para mim e de calças já descidas. A pixa acastanhada e ainda meio mole na mão pede para ser lambida. Eu ajoelho-me a seuss pés e começo o trabalho. Entra toda na minha boca de um só gole, chupo avidamente até a sentir dura. Ele põe-me as mãos na cabeça e segurando-me no cabelo movimenta-me como se eu fosse um boneco.
- Anda mama o avozinho, mama...

O sabor a mijo do caralho já desapareceu ou não se faz sentir, e eu lambo os tomates, metendo um a um na boca. Sinto que a qualquer momento o velho se pode vir mas não consigo parar.
Ele baixa-se e ajoelhando-se põe-me de quatro. Bate-me com o caralho no rego do cu enquanto esfrega com a outra mão uma nádega, como que sentindo o macio da pele.

- Há anos que não fodo um cagueiro...

Eu húmida deslizo para a frente, abrindo toda a cona onde ele entra facilmente. Agarra-me nas ancas com tal força que me magoa, mas eu gosto e gemo ainda mais alto. Usa o meu corpo como se de um carrinho de mão se tratasse, e com as mãos nas minhas ancas delineamos curvas e batemos um contra o outro acompanhados do barulho do meu cu na barriga dele, e dos seus tomates na minha cona. Sinto os líquidos a escorrerem-me pelas pernas e penso que o velho se tenha vindo. De repente uma unhada no cu, e ele que entra pelo meu cu adentro com dois dedos. Enquanto me fode a cona, abre-me o cu, e eu sei que me o prepara para que possa fazer aquilo que já não faz há anos...

Apercebo-me que os líquidos que deito é uma mistura de suor que lhe escorre pela barriga e dos meus fluidos, tudo isso me dá ainda mais tesão.
Quando estou prestes a cair de cansaço, sou agarrada mais fortemente e numa dor aguda enrabada a seco. Só aí me apercebo do tamanho do caralhão do homem, que me fere e faz sangrar por dentro. Ele delicia-se dizendo obscenidades, eu delicio-me ouvindo-as e tocando-me. Tenho a cona encharcada e o cu dorido, sinto-lhe o sangue correr nas veias dentro do meu cu, sinto-lhe o bater do coração. Já sem força nas pernas caio para a frente, mas não deixo de ser fodida. Fico sobre o meu braço que estava posicionado de forma a me masturbar. Ele põe-me as mãos na barriga e agarra-me como se eu fosse um saco, continuando a abrir-me o cu como se eu fosse de barro. Continuo a masturbar-me, ainda que com dificuldade, mas basta-me sentir as pontas dos dedos no clitóris para manter acesa toda aquela tesão.

- Ahhh puta que grande foda esta... vou-me vir como um cão.

Dizendo isto eu sinto-lhe a mão abrir caminho entre o meu corpo directamente para a minha cona. O seu peso sobre o meu magoa, o meu braço esfregando a erva e a terra do chão. As unhas cravadas no meu clitóris, o cu ardendo, e o velho que não para. Num desmaio de contracções começo a vir-me como doida e antes da névoa final dissipar-se só tenho tempo de ouvir:
- Foda-se... estou a esporrar-me todo...

Quando abri os olhos, vi umas botas sujas a caminharem em direcção à esquina... a enxada poisada no chão. A minha boca cheia de terra, relva e cabelos. Uma puta despenteada... Levantei-me e fui ver os santos mártires... por graça costumo dizer “só eles me entendem”...

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