terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Eheheheheh

Estava eu assistindo tv numa tarde de domingo, naquele horário em que não

se pode inventar nada o que fazer, pois no outro dia é segunda-feira,

quando minha esposa deitou ao meu lado e ficou brincando com minhas

'partes'.

Após alguns minutos ela veio com a seguinte idéia:

- Por que não depilamos seus ovinhos, assim eu poderia fazer 'outras

coisas' com eles.

Aquela frase foi igual um sino na minha cabeça. Por alguns segundos fiquei

imaginando o que seriam 'outras coisas'.

Respondi que não, que doeria coisa e tal, mas ela veio com argumentos sobre

as novas técnicas de depilação e eu imaginando as 'outras coisas' não tive

mais como negar.

Concordei.

Ela me pediu que ficasse pelado enquanto buscaria os equipamentos

necessários para tal feito.

Fiquei olhando para TV, porém minha mente estava vagando pelas novas

sensações que só acordei quando escutei o beep do microondas.

Ela voltou ao quarto com um pote de cera, uma espátula e alguns pedaços de

plástico. Achei meio estranho aqueles equipamentos, mas ela estava com um

ar de 'dona da situação' que deixaria qualquer médico urologista

sentindo-se como residente.

Fiquei tranqüilo e autorizei o restante do processo. Pediu para que eu

ficasse numa posição de quase-frango-assado e liberasse o aceso a zona do

agrião.

Pegou meus ovinhos como quem pega duas bolinhas de porcelana e começou a

passar cera morna. Achei aquela sensação maravilhosa!! O Sr. Pinto já

estava todo 'pimpão' como quem diz: 'sou o próximo da fila'!!

Pelo início, fiquei imaginando quais seriam as 'outras coisas' que viriam.

Após estarem completamente besuntados de cera, ela embrulhou ambos no

plástico com tanto cuidado que eu achei que iria levá-los para viajem.

Fiquei imaginando onde ela teria aprendido essa técnica de prazer: Na

Thailândia, na China ou pela Internet mesmo. Porém, alguns segundos depois

ela esticou o saquinho para um lado e deu um puxão repentino.

Todas as novas sensações foram trocadas por um sonoro PUUUUTA QUEEEE O

PARIUUUUUUU quase falado letra por letra.

Olhei para o plástico para ver se o couro do meu saco não tinha ficado

grudado. Ela disse que ainda restaram alguns pelinhos, e que precisava

passar de novo. Respondi prontamente: Se depender de mim eles vão ficar aí

para a eternidade!!

Segurei o Dr. Esquerdo e o Dr. Direito em minhas respectivas mãos, como

quem segura os últimos ovos da mais bela ave amazônica em extinção, e fui

para o banheiro. Sentia o coração bater nos ovos.

Abri o chuveiro e foi a primeira vez que eu molho o saco antes de molhar a

cabeça. Passei alguns minutos só deixando a água gelada escorrer pelo meu

corpo.

Saí do banho, mas nesses momentos de dor qualquer homem vira um bebezinho

novo: faz merda atrás de merda. Peguei meu gel pós barba com camomila 'que

acalma a pele', enchi as mãos e passei nos ovos.

Foi como se tivesse passado molho de pimenta. Sentei no bidê na posição de

'lava tcheca' e deixei o chuveirinho acalmar os Drs, peguei a toalha de

rosto e fiquei abanando os ovos como quem abana um boxeador no 10° round.

Olhei para meu pinto. Ele tão alegrinho minutos atrás, estava tão pequeno

que mais parecia irmão gemeo de meu umbigo.

Nesse momento minha esposa bate na porta do banheiro e perguntou se eu

estava passando bem.. Aquela voz antes tão aveludada e sedutora ficou igual

uma gralha .

Saí do banheiro e voltei para o quarto. Ela estava argumentado que os

pentelhos tinham saído pelas raízes, que demorariam voltar a nascer.

'Pela espessura da pele do meu saco, aqui não nasce nem penugem, meus ovos

vão ficar que nem os das codornas ', respondi.

Ela pediu para olhar como estavam. Eu falei para olhar com meio metro de

distância e sem tocar em nada e se ficar rindo vai entrar na PORRADA!!

Vesti a camiseta e fui dormir (somente de camiseta). Naquele momento sexo

para mim nem para perpetuar a espécie humana.

No outro dia pela manhã fui me arrumar para ir trabalhar. Os ovos estavam

mais calmos, porém mais vermelhos que tomates maduros. Foi estranho sentir

o vento bater em lugares nunca antes visitados.

Tentei colocar a cueca, mas nada feito. Procurei alguma cueca de veludo e

nada. Vesti a calça mais folgada que achei no armário e fui trabalhar sem

cueca mesmo.

Entrei na minha seção andando igual um cowboy cagado. Falei bom dia para

todos, mas sem olhar nos olhos. E passei o dia inteiro trabalhando em pé

com receio de encostar os tomates maduros em qualquer superfície.

Resultado, certas coisas devem ser feitas somente pelas mulheres..

Não adianta tentar misturar os universos masculino e feminino.