sexta-feira, 10 de abril de 2009

Masturbação

Enquanto as mãos dela circulavam em torno do meu pénis como uma aranha delicada, com as hábeis pontas dos dedos que tocavam os nervos de resposta mais escondidos. Os dedos fechavam-se lentamente sobre o meu pénis, primeiro afagando a carapaça de carne; depois sentindo o influxo de sangue espesso distendê-lo; sentindo o leve intumescimento dos nervos, a súbita rigidez dos músculos; sentindo como se estivessem tocando um instrumento de cordas. Cega a tudo excepto ao meu prazer , ela se curvava sobre mim, o cabelo caído, a boca perto do pénis, prosseguindo com o movimento das mãos e ao mesmo tempo lambendo a ponta do pénis a cada vez que passava ao alcance da língua isso até o meu corpo começar a tremer e se erguer para ser consumido por suas mãos e boca, para ser aniquilado, e o sémen sair como pequenas ondas quebrando na areia, rolando umas sobre as outras, ondinhas de espuma salgada desdobrando-se na praia das mãos dela. Ela então envolvia ternamente o pénis esgotado na boca, para colher o precioso líquido do amor.


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