segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Ensinou-me a mexer-me...


Paula estava preocupada com a ausência do marido. Saíra para fora do país em serviço, mas o prazo de regressa a casa já fora ultrapassado em quarenta e oito horas. Não lhe telefonava, não lhe dava a mais pequena justificação do seu atraso, come­çava a fazer conjecturas, pensando que ele arranjara uma amante que o retinha aos seus encantos e o segurava a amores estranhos.
Sabia que ele iria aparecer de um momento para o outro, que um recado urgente ser-lhe-ia remetido à última da hora. Assim foi de facto, quando o telefone tocou e, do outro lado, a voz de Diogo surgia como um encanto, a explicar-lhe que tinham surgido tare­fas imprevistas, que se encontrava na Italia e, nessa noite regressaria a Lisboa. Não era neces­sário esperá-lo, pois o avião só aterraria por volta das cincoda madrugada. Paula lembrava-se que casara há cerca de quatro anos e que a sua vida conjugal sempre fora um verdadeiro devaneio de amor e dedicação, de lado a lado. Ela tinha vinte e oito anos e o Diogo era mais velho três anos. Tinham-se conhecido numbar, num fim de semana muito mo­vimentado, ela não era, de forma alguma, a mulher da vida, estava ali para se divertir, como ele e outras centenas de pes­soas. Dançaram, bebe­ram juntos, duas noites depois tinham-se ena­morado e um mês mais tarde tiveram relações, para se casarem oito meses mais tarde. Ele tinha uma boa posição no trabalho, auferia um bom salário, era repre­sentante de várias marcas estrangeiras em Portu­gal, sendo, ao mesmo tempo, distribuidor, com uma meia dúzia de funcionário a trabalhar num conjunto organi­zado, procurando o mercado de vendas dos produtos com excelente aceitação. Diogo não queria que ela trabalha­sse, pois os seus rendi­mentos eram mais do que suficientes para viverem desafogadamente, portanto sem problemas.
Na primeira noite em que se tinham entregue um ao outro, fora uma verdadeira loucura. Ela não era virgem, mas poucas vezes andara a fornicar e era uma inex­periente, enquanto ele se apresentava como um indivíduo muito batido nas artes sexuais. Com ele aprendera a remexer-se, quando davam todas reais, sujeitara-se ao broche com alguns dias de tentativas, até lhe tomar o gosto, adaptara-se à penetração anal, à foda a canzana e, de­pois, a saltar-lhe para cima e enfiar o seu ca­ralho na racha, inverten­do as posições, fazendo ela de macho, a movi­mentar-se em vaivéns desvairados que lhe chegavam, em certas ocasiões de maior en­tusiasmo, a esfolar-lhe a pichota. Tinham acaba­do por se viciar e, quan­do se casaram, não havia segredos na arte de foder de todas as maneiras e feitios.
Paula continuou a trabalhar em informática, sendo programadora de uma empresa ligada à construção civil, ganhan­do bem, tendo, depois do matrimónio, comprado
um apartamento de qua­tro assoalhadas, um carro para cada um, prosseguindo cada um as suas carreiras profis­sionais com sucesso. O negócio de Diogo pros­perava e ela mudou-se para o seu serviço, pois ele precisava de alguém que soubesse mexer bem em computadores, para regular, conferir e programar, em suma, o movimento da firma, pagando-lhe um bom ordenado, como se ela não fosse suamulher.
Eram um casal feliz, que se mantinha unido e com gosto de estar na vida, que faziam amor, como se a vida não mais acabasse. O que os tinha atraído, logo de início, fora a beleza de Paula:alta, magra, ele­gante, corpo fascinante, cintura fina e as tetas não muito grandes, redondas e com mamilos aponta­dos ao gozo, para além de pernas muito bem feitas e torneadas, cabe­los loiros e lisos, com­pridos e caídos sobre os ombros e as costas. Diogo era também alto, elegante e atraente, com um cortejo de fêmeas atrás , de quem tinha de se defender, para ga­rantir, até onde fosse capaz, fidelidade à sua amada.
Tinham desgosto por não terem filhos, embora se fartassem de fornicar. Em consultas nos es­pecialistas, foi verificado que o problema era dela, sendo medicada, mas sem resultados posi­tivos, Até que, ao fim de quase quatro anos, ela ficou à espera de bebé, o que lhes deu muita satisfação. Ao cabo do quinto mês, já sabiam
tratar-se de um rapa­zinho. O parto correu bem, o garoto era pe­queno, pesava pouco, mas tinha saúde, consti­tuindo uma motivação maior para se amarem. A mãe do Diogo, que era viúva, ofereceu-se para tomar conta da criança. Depois, tudo regressou ao normal. Não ao normal, pois Diogo perdeu a cabeça com uma mu­lher que lhe virou os miolos e com quem passou a fornicar com jeito e experiência, pondo-a desvairada. Esta situação foi notada pela esposa, perante as ausências do marido, o facto de chegar tarde a casa e de a foder menos vezes, o que a trazia agastada. O mal foi do Diogo exagerar, o que levou a um desentendimento entre um casal que fora tão feliz, pois Susana, a amante, era exímia a dar e a receber amor, trans­tornando-o e dando ori­gem a que ele se apaixo­nasse por outra mulher, disposto a deixar Paula. Perante tal situação, que prosseguia ao cabo de cinco meses, o divórcio foi considerado, o que ninguém acreditaria pe­rante o relacionamento de sempre do casal. Coisas da vida

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