terça-feira, 30 de outubro de 2007

Porno


Entraram ruidosamente sem limpar os pés. O Pedro chamou-lhes a atenção.

- A minha mãe depois fode-me a cabeça.
- Tens batatas fritas?
- Pá... eu tenho de ir mijar.

Pareciam um furacão acabado de chegar a uma ilha do Pacífico.

- Devíamos ter convidado a Ângela...

Riram-se.
A Ângela era uma miúda mamalhuda, vizinha do Carlos que tinha sido apanhada a fazer um broxe ao Alfredo no cinema. Desde aí era alvo de chacota por parte de todo o grupo.

- Oh Ângela... vamos ao cinema?

- Eu por mim tinha convidada era a Belinha, essa sim, anda mesmo a pedi-las.
- Parece que o Marco já lhe saltou em cima. No dia da festa da Marta.
- Desde que lave a cona eu vou lá a seguir.

- Pedro não tens coca-cola?
- Não sei... vê no armário por cima da máquina de lavar.
- Não... foda-se. Tenho de ter uma conversinha com a tua mãe.
- Porco...
- É jeitosa. E com um marido embarcadiço deve precisar de tarolo.
- Sim, mas não do teu.
- Do filho queres ver?

A mãe do Pedro era a mãe querida do grupo. A confidente dos miúdos e miúdas e a que amenizava as discórdias, quando estas se faziam sentir. Era também com ela que alguns fantasiavam à noite batendo punhetas em quartos com posters de actrizes porno e braços tatuados de cantores rock.

- Bora lá.
- Oh caralho quero ir à casa-de-banho e o cabrão do Jorge ainda não saiu.
- Deve estar a bater uma...
Riram-se.

Dentro da casa-de-banho o Jorge em frente ao espelho de olhos fechados imaginava a Mariana sentada no sofá a provocá-lo. A provocá-lo como se de uma puta reles se tratasse. Tocava nos mamilos duros centrados em mamas espetadas e redondas que davam vontade de apertar e aconchegar na mão. Provocava-o indecentemente abrindo as pernas e mostrando as cuecas azuis claras que chegava para o lado mostrando a pele macia dos lábios grandes da rata. Como ele gostaria de poder tocar naquele corpo, naquela cona. De a sentir entre os dedos, de se perder em beijos e esfregadelas por entre aqueles pelos. Depois ao lado da Mariana aparecia o André. Alto e de sorriso sacana na cara. Que lhe sacava as cuecas enquanto lhe segredava coisas ao ouvido. Ela gemia e deixava-se ir. Puta... como ele a desejava. O André agarrava-lhe numa mão e pousava-a sobre as calças, bem no sitio onde o alto se começava a formar. E a Mariana baixava a cabeça e procurava o caralho do André no meio das calças, do fecho e dos botões. Puta... nem fora preciso ele pedir. E enquanto os seus lábios trancavam no caralho duro do André, este com uma mão perfurava-lhe a cona por trás. Ela gemia, e o André de sorriso em flash gemia também. Sentia o húmido da sua cona e a tesão que a sua boca provocava ao tragar a picha do amigo. Como ele gostaria que aquela picha fosse a dele... os dedos que a furam começam no ritmo acelerado e vem-lhe o cheiro a cona e o som do nhac nhac. Ah puta...
O André segura no caralho teso com uma das mãos, pela base, estica-lhe as peles e a cabeça rosa escura contrai-se. A boca já só suga em estalidos a cabeça dura. A cara do André desfigura-se e vira pedra. Da boca semi-aberta e parada sai um gemido constante. Os olhos postos no conjunto, baba, boca e picha estão como que mortos. E num ai contraído esporra-se num jacto soluçante. Cara, boca, cabelos. A Mariana nem foge ao jacto. Lambe aquilo tudo... Puta... Abre os olhos. Olha-se no espelho. Empurra os óculos que já estão na ponta do nariz. Abre a torneira, limpa o lavatório, passa a mão por água...

- Já vou...

- É com o Rocco.
- Não é nada...
- Desde que não sejas japonês.
- Ah eu gosto das orientais. Tem cara de santas...
- Pá... parecem coelhos a foder.
- O Jorge queria era de sado-maso. Né Jorge? As putas de cabedal, chicotes e algemas...
- O Jorge quer qualquer um... vem-se logo! Só de ver o nome dos actores.
- Calem-se e ponham mas é o filme.

- Tiago dá aí os jornais.
- Iá.
- Carlos vê lá se desta vez não me sujas a merda das almofadas. Controla-te man... a minha mãe não tem de andar a limpar a tua esporra.
- Está bem. Eu esporro-me em cima do Tiago.
- Iá, mas depois lambes.

Espalham jornais pelo chão da sala. Sentam-se.

- Já vi um filme com aquela puta. Tem um cu que a abrir parece uma tenda de campismo.
- Eu gosto é do cú da Kendra Jade.
- Iá. Essa só leva no cú.
- Não leva nada... leva também na cona foda-se.
- Iá... pois leva. Já vi.
- Puxa à frente. Esta merda de porem história em filmes destes...
- É para parecerem decentes.
- É mas é para ir aquecendo as gajas...
- Onde estão elas?
- Deves pensar que eu trazia uma gaja para aqui, para ver filmes pornos com voces...
- Era bem pensado.

O Tiago abre a berguilha e começa a tocar. Acaricia a picha, aperta-a com a mão. O Pedro segue-lhe.

- Foda-se, detesto bater punhetas apertado – diz o Carlos
Levanta-se abre a berguilha, puxa em conjunto calças e boxers para baixo e volta a sentar-se. O Jorge olha no televisor.

No ecran uma loira de cabelo curto mama num caralhudo com ar de camionista. Está de joelhos e olha-o por vezes com olhar sorridente. Ele torce a boca e o nariz e põe-lhe uma mão na cabeça, à qual dá o ritmo desejado. Ela fecha os olhos e abre novamente, enquanto com uma mão segura no caralho. Ele move a cintura de encontro à boca e afasta-a. Apenas com movimento de quadril.

O Pedro de olhos fechados volta a abri-los. O caralho na sua mão já apresenta o azul das veias. Toca-se somente com três dedos, o polegar sobre o prepúcio e o médio e indicador por baixo.

- Foda-se olha-me aquele cu.
- Parece gel.

O Tiago inclina-se para a borda do sofá, ficando com os joelhos quase a bater no chão. De perna aberta e com a mão toda faz movimentos que esfregam por completo o caralho, a mão ganha velocidade. A cara exprime tesão e os olhos semi-fecham-se. Já só vê as luzes da sala e as cores esbatidas do filme. “Que cona, ai que cona...”

Eles fodem no meio da sala, e ele ali está a vê-los. Nada lhe é permitido, somente ver. A puta é somente dele, não sua. A cona molhada é violentada pelo caralho duro e grande que ele não tem. Nunca poderá fodê-la. Aperta o caralho, esmaga-o com os dedos bem na cabeça. Molha a mão e instiga os movimentos.
- Deixa-me lamber-lhe a cona enquanto a fodes...
- Humm...
- Deixa... quero mamá-la e mamr-te também. Quero sentir com a boca e lingua o teu caralho a furá-la. Sentir os musculos da cona relaxarem e darem-te entrada até aos tomates. Depois chupo-te também. Deixa-me chupar-te.
- Não.
- Ah caralho assim venho-me... não aguento.
O Jorge esporra-se todo sobre a mão e as calças. Desmaiado retira a mão do caralho e deixa-se ficar com a cabeça encostada ao sofá.

- Ah foda-se que grande puta.
Certeiro cospe na cabeça da picha e espalha a saliva com os dedos. Esborracha-a para retornar ao movimento de sobe e desce. Imagina-se a foder a loira na sala de cinema onde a Ângela foi apanhada a fazer o broxe. A loira putona que se senta a seu lado e se atira a ele. Fode-a. Fode-a como nunca ela foi fodida.
- Que grande puta tu me saiste. Vais levar com ele todo.
- Ai...
- Isso geme puta do caralho.
A loira de quatro e ele por trás rebenta-lhe o cu. Abre-o com as mãos e entra com o corpo pelo buraco que se lhe avizinha. Cu e picha. Buraco aberto. Por ele. Segura-a nas ancas e empurra-a de encontro a si. Fustiga-a. Entra e sai como se fodesse um pedaço de carne. Ahhh...
- Foda-se.
A esporradela cai sobre a folha de jornal. Uma mancha na página de necrologia. Sorri. Mantem o mão na picha. Encosta-se. Limpa a mão discretamente ao sofá. Olha o Pedro. Levanta o cu apoiando as costas ao sofá e puxa o embrulho de calças e boxers para cima. Tem sede.
- Foda-se não há coca-cola.

- Ahhh toma. Toma puta! Toma... Toma-o todo. Toma o leitinho todo. Todo teu... todo teu, minha puta...
A cabeça pende-lhe do pescoço. Puxa com os dedos a esporra da entrada. A esporra final, os restos que teimam em ficar. Sacode-a. Foda-se... que cena. Que punhetaça boa. Levanta-se, tem de ligar à mãe para lhe deixar dinheiro. Quer sair à noite. As miúdas que se preparem. O Tiagão vai engatar a melhor da disco.

A loira vira morena. Perde-se naquele corpo, a lamber aquelas mamas, a tocar naquela cona. A lambe-la, a sugar os mamilos. Beijam-se. Tocam-se. Uns lábios apertam-lhe a picha e chupam-no. Que bom... que bom. Morre naquele momento, levanta voo. Uma cona na boca, uma boca no caralho. O caralho na cona. O caralho no cu. Quer tudo, quer foder, lamber, furar, apalpar, beijar, tocar. Quer o inverso, ser lambido, tocado, beijado... Quer ser um corpo em forma de falo. Gigante. Um falo gigante... Entra e fode. Vê-lhe o olhar. Os olhos que imploram por mais.
- É tão bom, não pares...
Silêncio. Sente o apertado da cona. O roçar nas paredes, as contracções. Abre-a, levantado-lhe as pernas. Entra por ali dentro.
- És minha...
- Vou-me vir.
Esporra-se com força.
- Ai mãe, ai mãe...
Pousa a cabeça no ombro e vê os olhos da mãe sorrindo-lhe. Que linda... como a deseja. Os jornais estão sujos.

Na televisão uma loira é fodida por um caralhudo com pinta de camionista. Musculado..

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